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IMEDIATO EGÍPCIO DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA MORREU DE HEMORRAGIA INTERNA DIA 11 EM PORTO TROMBETASO superintendente da Polícia Federal do Pará, Geraldo Araújo, disse ser grande a possibilidade de Ibrahim Sayed Ibrahim - que morreu a bordo do navio egípcio Wadi Al Arab no último dia 11 - ter sido infectado por antraz. Araújo não descarta a hipótese de tentativa de ato terrorista. A embarcação, que saiu do Brasil com destino ao Canadá, está retida desde a última sexta-feira no porto de Halifax, depois que o IML (Instituto Médico Legal) de Belém apontou indícios de contaminação pela bactéria, usada em armas biológicas, no corpo de Ibrahim. Ele morreu enquanto o barco estava atracado no Porto de Trombetas, no Pará. Ibrahim, que era o imediato do cargueiro egípcio. "Não descartamos a hipótese de terrorismo, mas é preciso confirmar primeiro se a contaminação foi, de fato, provocada por antraz. Há 90% de chance de ser, mas somente o resultado da contraprova, que deve ser divulgada pelo Instituto Evandro Chagas entre os dias 2 e 3, é que mostrará isso", afirmou Araújo.
"Ele teve hemorragia interna generalizada", disse o superintendente, que está em Tabatinga para receber o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O ministro irá para a região nesta segunda-feira para conhecer detalhes da operação de fiscalização das fronteiras.
Embarcação isolada
De acordo com o superintendente, a polícia investiga a versão de que Ibrahim recebeu uma encomenda no Cairo, de onde partiu para São Paulo. "Ele veio de avião para o Brasil e se encontrou com a tripulação do navio no Amapá. A bagagem foi lacrada e retida em Belém após sua morte e só será analisada depois que o exame cadavérico ficar pronto."
A embarcação levava um carregamento de bauxita do Pará para uma fábrica da Alcan, no Canadá. Com o resultado do exame do IML, a Polícia Federal acionou autoridades canadenses, que isolaram o navio a cerca de 10 km da costa de Nova Escócia (leste do Canadá), com uma zona de exclusão de 1 km em torno dele. (Agência Folha)